15 de julho de 2009



À medida que envelhecemos, nós mulheres ganhamos peso.
Isto acontece porque acumulamos informações na nossa cabeça.
Mas, claro chega um ponto em que tanta informação não cabe em nossa cabeça.
Assim, essa informação acumulada começa a se distribuir pelo corpo.
Huuummm...
agora estou entendendo tudo...
Não me sobram quilos!!!
Não estou gorda!!
Estou culta!!!
MUITO culta!!!

Piadinha...hehehe

Divisão de bens entre Adão e Eva

Quando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:

- Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: um é para fazer
xixi em pé e...

Adão, ansiosíssimo, interrompeu, gritando:

- Eu! Eu! Eu! Eu! Eu quero, por favor... Senhor, por favor, por favor...
Facilitaria-me a vida substancialmente! Por favor! Por favor! Por favor!

Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela.

Então, Deus presenteou Adão.

Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria, corria pelo jardim do Éden
fazendo xixi em todas as árvores. Correu pela Praia fazendo desenhos
com seu xixi na areia. Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha
e brincava de bombeiro...

Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva a
perguntou para Deus:

- E... Qual é o outro presente?

Deus respondeu:

- Cérebro, Eva, cérebro.

Frase do dia

"Se o filho não aprendeu ganhando, terá que aprender perdendo..."
Içami Tiba
Esta crônica é muito interessante. De Martha Medeiros, que eu ADOORO... Encontrei-a nos meus "guardados" e recordei-me de quando a li, pela primeira vez há alguns anos atrás, com uma grande amiga que tenho. Achávamos que era "a nossa cara". hehehe
 

Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua
perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
Por Martha Medeiros.