24 de novembro de 2009

flores/folhagens





Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é
meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor juro por Deus
Me sinto incendiar
Meu amor juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar
 







Fiz para minha amiguinha Lisméia. acho que ela gostou...


 
 

eu que fiz


Porta-chaves usado que eu tinha, dei uma "recauchutada" nele... ficou bonitinho...
 


tô aprendendo crochê. tá "fraquinho" o negócio ainda...
 




esta caixa é um porta-treco da minha filhota. uso para colocar acessórios de cabelo (difícil é manter organizado). Era diferente... reformulei, gostei bastante, e ela também.
 


pingente para cortina
 


porta-controles
 


lata de nescau reciclada
 


Álbum de fotos forrado com tecido
 


quadro do divino para o meu corredor
 


ah ah!, encontrei este "cone" na rua, peguei e dei uma "enjanbrada" pra guardar os brinquedos da filha... que vergonha..




agenda forradinha com tecido. já tava bem judiada, dei uma disfarçada.
é, as flores precisam melhorar....





Natal


Natal está chegando e adooro enfeites natalinos (filha também), então nos reunimos e já "tocamos ficha" na decoração. acho que ficou legalzinho..

12 de novembro de 2009

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.
(Mahatma Ghandi)

9 de novembro de 2009

Mãe

Como sabem, ADORO Martha Medeiros e passeando pela blogosfera, encontre esta crônica no blog    Apartamento alugado
Cabe dizer  que minha mãe é alguém que amo, acima de tudo. Já brigamos muito( e ainda brigamos de  vez em quando). Mas é algo simbiótico, sabe? Precisamos uma da outra.  Quem a conhece, não tem dúvidas, É ÚNICA. Ninguém jamais conhecerá outra igual (ainda bem... rsss)Esta crônica vem num momento oportuno, de saudades de outros tempos. Às vezes tão perto, e ao mesmo tempo tão distante...





É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir.O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça.
Martha Medeiros