26 de junho de 2010

Sei que para algumas pessoas pessoas sou um pouco “indigesta”. Mas outras conseguem me amar (suportar) mesmo assim. E ainda assim, algumas estão por perto ou nem tão perto...
Mas digo: não sorria pra mim somente pra fazer média, nem finja que me suporta por conta de relações superficiais... Minha insegurança não dá conta de lidar com isto, entendido? Sou assim...
Ou gosta ou não gosta! Posso mudar, é claro... Se valer a pena... Não faço concessões, nem sacrifícios pessoais, por conta apenas da felicidade e alegria dos outros... Desculpe meu egoísmo. Mas hoje ser feliz, pra mim, é vital. E a felicidade de que falo está dentro de um contexto muito maior do que a superficialidade de algumas pessoas. Já vivi muito em função de agradar os outros, de realizar suas vontades, de viver os “seus” sonhos (pensando que fossem meus...) dizendo palavras que queriam ouvir... Pensava que seria mais amada desta forma... E acho até que era!
Ser amado é importante, fundamental. Mas temos que ser amados como somos, não como querem que sejamos... Sermos aceitos também é.
E hoje sou assim, meio desligada... Não amo menos as pessoas porque não ligo(telefono), não procuro ou esqueço datas importantes... Não esqueço as pessoas, é só meu jeito de ser... Gosto de ser assim... Não gosto da sensação de “excesso”, sabe? Não gosto de sufocar as pessoas e me sinto desconfortável quando me solicitam ou cobram demais... Me travo, e deixo de ser espontânea. Só sou eu mesma quando faço o que quero. Quando e como quero. Combinado?