15 de junho de 2009

Frase do dia


"Faça de tudo uma vez... E o que mais gostar, faça duas.
"

Tom Wilson

Síndrome de Burnout Origem: Wikipédia

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias. De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólógos, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações. Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe. Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Entretanto, pessoalmente, julgamos que essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

refletindo........

É fantástico quando nos damos conta da nossa capacidade de mudarmos nossa forma de pensar e de ver o mundo. Hoje relembro como me comportava em relação a algumas situações vividas há alguns anos atrás e, não tenho dúvida, não me enlouqueço mais sequer um terço do que me estressava (por tudo!). Acho que a diferença básica do nosso comportamento é nos darmos conta do que tudo isso vai fazer de diferença na nossa vida. Algo tipo, o que vai nos acrescentar: mais alegrias, crescimento, amadurecimento profissional, ou uma "puta" enxaqueca pro resto dos nossos dias??? Há alguns anos atrás, nas minhas relações de trabalho, eu enfrentava situações muito desconfortáveis no meu dia-a-dia. Confrontava meus ideais com uma realidade nem sempre tão próxima dos meus anseios. E sofria, sofria, sofria... E chorava, chorava, chorava... Verdade! Pois bem, é uma tarefa muito árdua e complexa (quando iniciamos/entramos no nosso espaço profissional), conciliar atributos como qualificação, competência, envolvimento e dedicação com as diretrizes estratégicas da empresa onde trabalhamos (hehehe... isso me lembra algo!!) . Não importa sua área de atuação (comércio, indústria, prestação de serviços, etc). O velho dilema qualidade x quantidade ainda fala muito alto. Se você saiu da sua formação acadêmica ansiando por grandes mudanças ou querendo muito "marcar" o seu espaço, pode descobrir que isto não é assim tarefa tão fácil, não...rsss. Falta de reconhecimento e expectativa de crescimento também te frustram com o passar dos anos. Te fazem sofrer. Ao contrário, ter seu trabalho reconhecido e valorizado te faz sentir-se útil, produtivo e realizado profissionalmente. Aquela necessidade de sentir que teus esforços são recompensados é inerente a qualquer indivíduo, imagino.
Não quer dizer que hoje estas coisas não me incomodam mais... até porque hoje, felizmente, após 15 anos de formada, estou conseguindo um espaço onde me dedico a qualidade do trabalho que realizo. Na prática, vemos que produtividade não rima, necessariamente, com qualidade.
É fato que tudo que vivemos nos oportuniza um aprendizado fantástico (embora a gente saiba que isso não acontece com todos... hehehe). Desta forma, digo que aprendi muito nesta minha jornada profissional. Adquiri habilidade técnica associada ao conhecimento científico, visão gerencial e noções fundamentais de administração de uma unidade assistencial na área de saúde. Mas me pergunto: e daí??? Após 12 anos, ingressei em uma Instituição hospitalar de grande porte, via concurso público, saída também de uma grande instituição, porém privada. E o que aconteceu com toda aquela bagagem??? Hehehe... sei lá, nem me perguntaram se fui de trem ou avião. Quanto mais se eu tinha BAGAGEM!
Então, conclui neste últimos três anos, que às vezes não vale a pena alguns desgastes emocionais. Claro, quem me conhece, deve estar rindo sozinho..... "Até parece, Ana, esta não é você! " Tá, é verdade, sou muito intensa, e dificilmente não vou me envolver emocionalmente com algo que realmente mexa com minhas idéias ou vá muito de encontro com minhas crenças. Mas, tudo isso é para refletir na nossa capacidade de sublimar algumas situações... Deixar passar,entender que nem tudo "é pra gente" (como diz minha amiga Mary). Se é meu, vou levar, se não, pegue quem quiser!!

Quero

Quero viver o dia de hoje como se fosse o primeiro...
como se fosse o último...
como se fosse o único...
Quero viver o momento de agora,
como se fosse cedo,
como se fosse tarde...
Quero dar o máximo de mim
para viver intensamente,
e maravilhosamente,
Todos os dias da minha vida!

(autor desconhecido)