21 de junho de 2011

caixote de feira, pintadinho, com dois arranjos que fiz de flores artificiais.
As flores estão sempre ali, diante dos meus olhos.
Meus cães são indisciplinados, e eu amo eles assim mesmo! Faltou pulso firme, já me disseram.
Minhas flores morrem com o tempo - ganho flores de um dia, como diria o Gentil.
Não sei porque, mas meu “chima” é mais gostoso hoje, do que em outros tempos. Vai ver, a companhia...
Não sei porque, mas amo essas cicatrizes que carrego em cada parte do meu corpo.
Ainda quero ter um corpo manequim 38, mas só em sonhos. E por falar em sonhos, neles eu sempre canto afinado. Cool!
Gosto de ser atrapalhada, gosto de tropeçar na estrada e de me perder na cidade. Gosto, e daí? Esqueço os nomes com muita facilidade, mas não esqueço a fidelidade dos bons amigos e amigas.

Já trabalhei chorando de tristeza e puro pesar... Já sonhei partir de tantas formas... já tive que dizer adeus a amigos inesquecíveis!
Quero poder amar para sempre durante uma semana...
Quero tomar banho de chuva e andar descalço. Tomar sorvete imaginando um momento especial.
Na minha casa quero ter apenas o suficiente e necessário - não quero peso demais para carregar.
Meus amigos já sabem: quando morrer, não quero pedras, granitos, nem flores de plástico na minha sepultura: quero flores que duram um dia.
Não sou mais uma menina, sabemos disso, mas gosto de brincar.
Nenhuma foto faz jus à beleza da minha alma, então, é preciso chegar perto para me olhar...

este texto recebi de um amigo e não sei a autoria, mas achei muito bacana...