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29 de setembro de 2012

o melhor de mim...

" Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de 

um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte 

assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. ...Sou gente. Sou 

humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. 

Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero 

continuar  errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e 

normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, 

nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar 

de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, 

continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de 

grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas 

simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, 

vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de 

como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente

 açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional.Quero continuar mantendo o meu

cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim."




23 de outubro de 2011

No meu temperamento tem um pouco de  pimenta.

Não é todo mundo que gosta...


Nem todo mundo que aguenta

11 de outubro de 2011

oração

Que eu tenha sempre comigo: Colo de mãe. Abraço apertado. Riso de graça. Brilho nos olhos. Amor no que faço. Tristeza que passa. Força nos ombros. Criança por perto. Astral bem bonito. Prece nos lábios. Saudade mansinha. Fé no futuro. Música no ouvido. Conversa que cura. Cotidiano enfeitado. Paz no coração. Firmeza nos passos. Sonhos que salvam e muiita saúde. Livrai-me de tudo que me trava o riso. Amém.

30 de julho de 2011

meu filho cresceu...


Quando os filhos crescem
Por Dra. Vivian Schindler Behar

Não é fácil ser um bom apoio para o crescimento e amadurecimento dos filhos. Não sabemos nunca, antes, se eles já estão preparados para seus vôos, e sentimo-nos responsáveis pelo sucesso deles; ou, no mínimo, não queremos que eles se machuquem. E mais! O sucesso deles é nosso sucesso,  assim como sentimos como nossos os fracassos deles.
Mas o sucesso deles significa, muitas vezes, perda de função para nós. Eles já não precisam da gente. Como lidar ainda, com o fato de não podermos interferir, decidir, controlar? 
Os sentimentos são tão ambíguos como nossos comportamentos. Desde o dia em que as crianças começam a andar sozinhas e no início caem, não querem ajuda, choram, pedem colo e voltam a pedir para andar, ficamos divididas entre confiar na capacidade deles de caminharem e levar o carrinho por mais um tempo; com as mais variadas desculpas como é mais rápido, mais fácil e outras.
A ambigüidade de nossos sentimentos: confiança neles e medo do fracasso deles, facilita as brigas entre pais e filhos. Ao mesmo tempo em que nos orgulhamos de suas tentativas de solucionar seus problemas sozinhos, ficamos tristes e até com raiva de não sermos mais tão necessários e solicitados.
Já cumprimos, provavelmente, a tarefa de ensinar. Às vezes ainda podemos orientar quando solicitados. Mas é hora deles porem em prática o que aprenderam. Qualquer que seja a tarefa da época. Que bom! Ao mesmo tempo temos a sensação de inutilidade e solidão. Precisamos nos reestruturar, nos reinventar nesse novo contexto.
Não é fácil ser mãe de filho mais amadurecido, quando nos é dado o direito de ver de perto os movimentos dele, sem poder intervir, a não ser quando solicitado. O diálogo nesse momento parece ser crucial.
E lidar com nossa ambigüidade é uma grande questão.  Os filhos dão conta de ouvir e compreender nossos sentimentos e nossas dúvidas. Ficam confortáveis de saber que também temos conflitos.
Eles têm as mesmas dúvidas. Não sabem, assim como nós, qual é o tamanho deles. Às vezes eles são muito jovens para fazer ou decidir algo, às vezes os filhos já são grandes demais para outro comportamento qualquer.
A cada momento da vida em conjunto precisamos rever tanto a capacidade deles como nossa necessidade de ser importante na vida deles. Quanto mais velhos forem os filhos, mais delicada se torna essa tarefa. E mais fica necessário nos tornarmos independentes de nossos filhos, termos uma vida própria, da qual eles não façam parte, obrigatoriamente.


Filho, te amo, muito, muito, muito....
Prá mim, será sempre meu menino...


11 de junho de 2011



Zélia Mariah
" Eu nunca trocaria meus amigos queridos,  minha vida maravilhosa, minha  amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos  crítica de mim mesmo.  Eu me tornei meu próprio amigo.
Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou  para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de  cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.  Eu tenho  direito de ser desarrumada,  de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de  compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo, tiver  o desejo de chorar por um amor perdido ...  Eu vou.

Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo  decadente, e mergulhar nas ondas   com abandono,  se  eu quiser, apesar dos  olhares penalizados dos outros no jet set. Eles também vão envelhecer.

Eu sei que eu sou às vezes esquecida.  Mas há mais, alguns coisas na  vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma  criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é  atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão  força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é  imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos  grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos  profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes de  seus cabelos virarem prata.

Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa  menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errada.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velha.  Ela me  libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para
sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo  lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.
E  eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer)."


18 de abril de 2011

“Alguém à busca!


Busco tudo que perdi de forma eminente... Tudo que - por algum motivo - deixei para trás, de lado ou até mesmo o fiz desaparecer. Nesse conjunto possuí sentimentos, gestos, momentos e muitos enigmas que nem eu mesma consegui desvendar.

Gosto da verdade e da sinceridade, mas como dizia Cazuza, “mentiras sinceras me interessam”, deixando a hipocrisia de lado assumo que muitas vezes não estou preparada em ouvi-lá e nem mesmo dizê-la. Ainda sou muito falha e não busco a perfeição de imediato, creio que quando a encontramos já é hora de “subirmos”. rs Não abro mão da fidelidade, do caráter, da lealdade e principalmente da educação. Consigo sorrir obrigatoriamente, presumo que essa grande técnica seja a arma mais potente no nosso mundo atual.

Entretanto, não fui sempre assim. Já apanhei muito da vida, já cheguei a extremos onde pensei que nunca conseguiria sair. Com muita ignomínia já cheguei a achar que a vida não valia à pena. E se alguém me julgar como louca por tantas atitudes equivocadas eu o desafio, às vezes precisamos passar por situações penosas para chegar à elevação, e essas situações devemos passar sozinhos. Sinto que continuo trilhando a minha estrada sozinha, mas agora sei que minha família estará sempre na estrada do lado e quando eu precisar poderei encostar-me à barreira para “tomar” um pouco da força que eles possuem.

Apaixonada por culturas! Apaixonada por pessoas! Apaixonada por lugares! Apaixonada por livros!

Sei que não sou a metade do que ainda me tornarei, mas também sei que me tornarei muito mais do que a metade que deverei me tornar. Afinal, a vida é movida por ousadia!”

Maria Letícia Andrade

19 de março de 2011

o medo

O MEDO

É, ele é capaz de consumir nossas vidas. Sem piedade, de uma forma avassaladora. Medo mesmo de olhar para nossos medos. Vivo este momento. Hoje de uma forma muito mais intensa. Não sou perfeita e conheço, confesso, boa parte dos meus defeitos. Mas temo conhecer a outra parte. Quem sabe, até, minhas qualidades. Será que descobrir que não sou assim tão imperfeita não seria bom? E eu faço o quê com estes conceitos que trouxe comigo durante uma vida toda? Conheço algumas qualidades também, por certo. Mas sempre acho que não sou capaz de mostrar para as pessoas que amo este meu lado bom...

E quando este medo nos impede de tomarmos algumas atitudes? Eu não seria hoje, talvez, alguém melhor se não tivesse tanto medo de enfrentar a vida? Teria uma profissão melhor? Ou a mesma, mas mais realizada? Teria um padrão financeiro melhor? Teria vivido experiências diferentes na minha vida? Seria mais feliz? Ou não? Mas o medo é para mim, paralisante... Nunca vou saber que outro rumo minha vida teria tomado se tivesse seguido este ou aquele caminho nas vezes em que o medo se apossou de mim...

Mas, estou decidida ( ou não, rss...) a libertar-me deste medo, a pensar e repensar as causas deste medo mas, sobretudo, descobrir do que tenho medo. De me perder? De me achar? De não ser mais feliz? Ou de ser mais feliz?? De realmente me conhecer e descobrir que não sou assim tão ruim...? De desmoronar ou de me tornar mais forte? De ser considerada dispensável...no emprego, no casamento, enfim... Do futuro, do presente ou dos meus fantasmas do passado... De perder o que me resta de sanidade? Ou de me descobrir lúcida... de me libertar... interiormente e intensamente livre... porque sei que somente em liberdade o medo desaparece. Mas mesmo assim tenho medo...

O medo desfigura nossa realidade, nos cega e nos impede de ver além das nossas limitações. É uma armadilha. O medo e a insegurança andam de mãos dadas... e trazem consigo efeitos devastadores sobre nossa personalidade... É certo que minha auto-estima foi ao longo dos anos, diminuindo de forma gradativa graças aos medos e inseguranças que trago comigo. Medo de não ser tão boa amiga, mulher, amante, mãe, profissional...me sabotando e impedindo a mim mesma de , talvez, mostrar o que de melhor eu tinha... assim, acabei por me tornar “mais ou menos” TUDO... tenho a convicção de não ser completa em nada do que faço...

É sabido que pessoas inseguras e com medo de encarar a vida de frente, acabam por assumir comportamentos compensatórios. Comportamentos autoritários, auto-crítica exacerbada, atitudes compulsivas, desejo de controle de tudo que nos cerca... O caminho mais firme das coisas mais fáceis... É sofrido, às vezes, mas muito mais confortável !

É, este talvez seja um momento reflexivo, de constatação verdadeira, de pedido de ajuda. De mudança de padrão. Penso que não dá para retroceder... porque quero ser livre, ser capaz de guiar minha própria vida, de viver e expressar os meus sentimentos como eles são, verdadeiramente... sem máscaras... deixar que o passado se vá... viver o presente sem culpa... aguardar o futuro aberta... e feliz...e em paz...

7 de março de 2011

felicidade

Felicidade incomoda?
É parece que sim, mas tenho a dizer que nem sei o quanto incomoda aos outros, mas me parece que incomoda muito mais a nós mesmos...

É fundamental fazermos a devida análise se estamos (ou somos) realmente felizes, ou se vivemos uma suposta felicidade que a mídia nos dita como deve ser. Então, penso e trago à reflexão: o que é mesmo ser feliz ???

Felicidade parece ser um fenômeno, algo inatingível. Mas, estou aqui a pensar que não... Ela está aqui, no teu cotidiano. Nas tuas escolhas... nas tuas coisas do dia-a-dia. Nada demais, nem de menos... na rotina do teu trabalho, da tua vida, da tua família....é um sentimento simples, corriqueiro, sem grandes mistérios...o ônibus que não atrasou, o reencontro com o amigo que não via há tempos, a ligação de um familiar que amamos, um sorriso dos filhos, a comida gostosa feita com carinho...o dia de trabalho produtivo, sem stress...a cama quente para nos acolher na hora do cansaço, a água morna e relaxante de uma ducha no final do dia...é o churrasco com os amigos, o vinhozinho com o amado, um Mac Donald com o filhos... é estar sozinho... é estar acompanhado... é acreditar no seu próprio potencial... aquele momento de silêncio desejado, a festa barulhenta e divertida... o filme triste... o filme alegre... a flor que brotou da planta cuidada com tanto amor, o canto dos pássaros ao amanhecer, ... a brisa no dia quente, o sol no dia frio...ser feliz....

Ah, ser feliz... é tão pouco e tanto ao mesmo tempo... O que determina a questão quantitativa desta felicidade, me parece estar neste conceito que insistem em nos convencer... a vida parece sem sentido se vc achar a felicidade antes de morrer. Sim, porque fico com a nítida sensação de que a idéia é passar a vida procurando a dita...

Não existe fórmula mágica, disso sabemos!! Não é um TODO, são partes fragmentadas que formam o conceito, sem dúvida... Somos donos da nossa vontade, autores da nossa história..

Gente, chega de idéias fantasiosas... Ela está aqui, você já a conhece, convive com ela e, certamente, perdeu boas oportunidades de sorrir e agradecer a Deus por tê-la recebido...

Você a quer? Eu também!!! Aproprie-se do que é seu!!!

6 de fevereiro de 2011

Oh! Deus

Olha para os meus filhos.

Fortifica-os para que cresçam felizes

e tenham olhos que lembrem

a tranqüilidade de um lago,

a firmeza de um rochedo

e a luz da esperança.

Dá-lhes uma saúde integral,

uma inteligência completa

e um sentimento vivo.

Põe nos seus corações

a reverência aos Teus ensinamentos,

o respeito aos outros,

o amor ao trabalho,

a dedicação ao estudo,

a candura e a obediência.

Para tornar-me digna deles

e não lhes transmitir nervosismo,

desajuste, tristeza, medo ou maldade,

envolve-me em tranqüilidade, equilíbrio,

alegria, coragem e bondade.

 E ensina-me a descobrir

as virtudes que eles têm,

a elogiá-los sem exageros e

a corrigi-los com sabedoria.
Em primeiro lugar, pois,

modela-me a alma grande e generosa,

para amá-los na semelhança do Teu amor.
Obrigada! Meu Deus! Obrigada!


 
Extraído de: Preces do Coração





26 de novembro de 2010

Ontem acordei (ao meio-dia,  saída de plantão...)decidida a dar um passo diferente e, quem sabe, decisivo na minha vida. E dei...
Apesar da minha suposta estabilidade emocional/familiar/profissional, há anos tenho uma inquietação interior que me consome.
Uma história familiar de dor e sofrimento, de opressão e omissão, de vulnerabilidade e sofrimento, de abusos e violência.
Com um histórico de depressão, tenho travado uma luta árdua contra a insanidade nos últimos 15 anos.
Estruturei uma família minha, tive filhos, estudei, me estabilizei profissional e financeiramente. Mas não aprendi a administrar minhas dores e sofrimentos, minhas expectativas e minhas frustrações. 
Adoeci. Nem sei quando. Hoje, tenho uma alma doente. 
Me falta amor-próprio, auto-estima. Me sobra dor, auto-rejeição e muita pena de mim mesma. 
Me assusto, tenho medo, sou insegura, sofro, choro demais.
Me puno. Consigo acabar com o melhor de mim.
Me engano com supostas compensações. Sou compulsiva. Hoje eu sei. 
Quando o gatilho dispara, a insanidade me consome.
Mas é preciso (necessário) encarar a vida de frente, os problemas com coragem.
Amor, alegria, compaixão.
Perseverança, otimismo, fé.
Por hoje, eu vou me manter.
Só por hoje!

19 de agosto de 2010

...

Viver é difícil, conviver mais ainda... O tempo e o silêncio são muito sábios (e terapêuticos)...
Estar próximo quando se ama é bom, mas estar distante... Quando se ama, às vezes é necessário (talvez até fundamental) para que se tenha guardado no coração bons sentimentos... E possa se desprender de raivas ou rancores...
Meu post, hoje, é pra falar de amizade.
É, hoje senti uma dor no peito ao pensar nos meus amigos..
Porque dizem :”Amizade verdadeira é para sempre” (nem que seja o sentimento que fez com que ela existisse de verdade um dia!)

Eu valorizo muito os meus amigos e certamente estou sempre pronta a ouvi-los e recebê-los, mas tenho dificuldade de procurá-los (confesso!!). Muitas de minhas amigas se perderam no caminho, durante a longa jornada de nossas vidas, em que família, filhos, problemas pessoais, profissionais, financeiros, a própria distância... Enfim, acabaram por nos distanciar... Seguir seu próprio rumo.

Mas um amigo só entra na sua vida se você assim o permite... E não tem nada mais recíproco que isso.. é como um acordo tácito. Em algum momento de nossas vidas nos conhecemos, nos identificamos e “contratamos” esta amizade! Com ele, certamente passamos momentos importantes de nossas vidas juntos, compartilhamos sentimentos, rimos e choramos (com a mesma intensidade e profundidade...), nos divertimos um bocado, dividimos experiências, alegrias, vitórias, dores, dissabores, perdas, ganhos..., trocamos confissões, segredos...

Amigo é quem pode falar aquilo que não gostamos de ouvir... , dizem.. Ai, mas só um pouquinho... Dói! É, é verdade. Te joga a verdade “na cara”, te “chacoalha”, te “levanta”. (às vezes te derruba...) este é o amigo. Ta ali. Mesmo que de fato não esteja.
Se precisar, sabe que pode contar com ele.

Mas, o fato é que as diferenças às vezes existem. Temos afinidades, mas não somos iguais (ainda bem...) Conviver com elas e permitir que não atrapalhem a relação é que são elas... Arrisco até a dizer que para que a amizade seja duradoura e verdadeira, é fundamental o respeito ao espaço do outro, é imprescindível gostar do outro como ele é, aceitá-lo do seu jeito... É fazer um esforço permanente para compreender as diferenças, aceita-las (às vezes, até, porque não, tolera-las...) Ta, ta, ta... Bonito, mas nem sempre prático. Eu sei. Mas nunca é.

Amizade não pode ser “mensurada”, algo como o quanto você é meu amigo, ou você é muito meu amigo, pois está “sempre” me procurando, me ligando... Eu não estava aí quando você precisava, eu tava aqui! Alôô! Preciso saber...
Claro, é minha forma de pensar... Confesso: detesto ser cobrada... Pronto, confessei! È o que há de pior no meu ser. Não consigo lidar com esta minha dificuldade. É, o ser humano melhora com os anos. Perdoem os meus amigos. Não ta funcionando comigo... Acho até que to piorando.
É mais ou menos assim: quem me conhece sabe que travo uma árdua luta contra minha baixa auto-estima. Sou carente, deprimida, preciso ser amada como sou... Não sou tão ruim quanto pareço. Como cerveja e chimarrão, sabem? Ta bom, menos (um pouco menos)... Também tenho minhas fraquezas e defeitos.

Certa vez li (não lembro onde...), algo como “Amigos são as páginas de sua vida que você escreve.” Achei bárbaro! Pensei em algo como “mea culpa”, sabe..
Tenho ciência da minha parcela de responsabilidade em algumas situações, mas, definitivamente, me eximo de “assumir culpas” por ser mais ou menos “alguma coisa”...

Então, tudo isso é pra dizer... Sei lá...
Amo meus amigos. Desculpem se não sou o que gostariam...

26 de junho de 2010

Sei que para algumas pessoas pessoas sou um pouco “indigesta”. Mas outras conseguem me amar (suportar) mesmo assim. E ainda assim, algumas estão por perto ou nem tão perto...
Mas digo: não sorria pra mim somente pra fazer média, nem finja que me suporta por conta de relações superficiais... Minha insegurança não dá conta de lidar com isto, entendido? Sou assim...
Ou gosta ou não gosta! Posso mudar, é claro... Se valer a pena... Não faço concessões, nem sacrifícios pessoais, por conta apenas da felicidade e alegria dos outros... Desculpe meu egoísmo. Mas hoje ser feliz, pra mim, é vital. E a felicidade de que falo está dentro de um contexto muito maior do que a superficialidade de algumas pessoas. Já vivi muito em função de agradar os outros, de realizar suas vontades, de viver os “seus” sonhos (pensando que fossem meus...) dizendo palavras que queriam ouvir... Pensava que seria mais amada desta forma... E acho até que era!
Ser amado é importante, fundamental. Mas temos que ser amados como somos, não como querem que sejamos... Sermos aceitos também é.
E hoje sou assim, meio desligada... Não amo menos as pessoas porque não ligo(telefono), não procuro ou esqueço datas importantes... Não esqueço as pessoas, é só meu jeito de ser... Gosto de ser assim... Não gosto da sensação de “excesso”, sabe? Não gosto de sufocar as pessoas e me sinto desconfortável quando me solicitam ou cobram demais... Me travo, e deixo de ser espontânea. Só sou eu mesma quando faço o que quero. Quando e como quero. Combinado?

15 de junho de 2010




Tudo isso, tudo junto, tudo junto e misturado. Como meu pensamento...
Se descanso, meu pensamento enlouquece... Mas meu corpo pede...
O corpo pára, mas a mente não... Nunca. Jamais...
O problema que me envolve é sempre essa ansiedade, essa agitação e inquietude emotiva que me consome...
Sei que preciso e devo me ater ao que é realmente importante e relevante.
Às coisas que realmente me fazem feliz.
Desejo isso, de verdade. Desejo veementemente fazer as coisas do modo correto. Simples assim.
Mas, as coisas para mim precisam sempre fazer sentido. Muito embora, na maioria das vezes, não façam. Não sei porquê. E quando acho que não faz sentido, não dá.
Nessa vida, só quero aprender, apreender. Curtir, sorrir, agir, me divertir, refletir, concluir. Amar, respirar,buscar, observar, virar e me revirar, errar e acertar ...
Dormir, descansar, sonhar e depois acordar... e dormir novamente.Prá organizar o pensamento.
A vida é intensa, como tudo que faço. Amo e odeio intensamente. Não dá para ser mais ou menos nada, entende? Tudo tem que ser muito, muito intenso!
Tudo neste momento está de cabeça pra baixo, minha vida às vezes é assim.É só um momento. Que parece interminável... Quando vem, parece que não tem mais fim...
Hoje me sinto triste, infinitamente triste. E quando esta tristeza vem, é como se a esperança se fosse... Perco meu foco, assim, rápido.
Como se a vida estivesse me testando. Até onde posso ir, ou ficar aqui mesmo, inerte, ou até quanto sou capaz de suportar, e aliviar este sentimento de uma forma mais saudável.
É, vou tentando... E vou fazer aquilo,e tão somente, o que devo fazer. Hoje. Porque amanhã é outro dia, e estarei melhor. Talvez. Senão, um dia desses...
Porque eu conheço a felicidade, e ela é muito melhor que a tristeza...

" Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz.
Eu nunca fui livre na minha vida inteira.
Por dentro Eu sempre me persegui.
Eu me tornei intolerável para mim mesma.
Vivo numa dualidade dilacerante.
Eu tenho uma aparente liberdade
mas estou presa dentro de mim. "
( Clarice Lispector )

2 de junho de 2010

Oi, gente... Hoje não tô muito legal... Aliás, há alguns dias já... Estou mexendo em algumas medicações que tomo e, sei lá, tá dando "crepe" na cabecinha. Desta forma, hoje minha vontade é de tomar um "chá de sumiço", como diz a fotinho... hehehe... desculpem, preciso me recolher...

9 de março de 2010

crise dos 40???

Então li uma mensagem linda sobre filhos e tudo começou....
Sabe, recebo muitos e-mails de mensagens, textos, enfim... confesso que nem leio todos (não deixem minha sogra escutar...rsss) é que são muitos, sabe? Na verdade, acabo me atraindo pelos títulos de alguns. Filhos é algo mágico, fantástico para mim. E li este. A empatia com o texto foi tal  que, confesso, chorei. (Como já disse, rir e chorar é algo muito natural para mim, basta que aflore a emoção...)

É um texto lindo, de Affonso Santana:

" Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida
Crescem com uma estridência alegre, e às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil...
E você está ali agora (...) esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estamos, com os cablos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar,
apesar dos golpes dos ventos, das colheitas.
das notícias e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados,
observando e aprendendp com nossos acertos e erros.
principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.
(...)
Sairam do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores (...)
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo nosso afeto.
Chega o momento em que só nos resta ficar longe, torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, eaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar:
qualquer hora podem nos dar netos.
o neto é a hora do carinho estocado,
não exercido nos próprios filhos
e que não podem morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.
Por isso, é  necessário fazer alguma coisa a mais,  antes que eles cresçam."



Como sabem, tenho dois dois filhos, um adolescente de 16 anos e uma "periquita" de 5 anos.
Dá pra entender o quanto estou identificada com este texto???
Tenho uma amiga que diz: Quando um filho cresce, fizemos  outro para não sentir este desprendimento... Não é meu caso, claro, apesar da diferença de idade deles.  Até porque, nos dias de hoje, não tá dando pra ficar fazendo filho "à moda lôco", não... Acho fantástico família grande e, sem dúvida, se minha situação financeira permitisse, teria muitos filhos (não "paridos" é claro... rsss)

Penso que não serei avó tão logo, mas fico repensando questões como finitude...
Aos 40, quantos anos mais vou viver? Não temo a morte, mas me sinto tão feliz hoje, que não desejo encontrá-la breve, não... Quero ficar velhinha, ter a companhia do meu parceiro de todas as horas, cuidar da minha casinha e curtir  meus netos... Definitivamente, isto deve ser uma crise de meia idade. Sim, porque se morremos em torno dos 80 anos, 40 É meia idade... Cara, tô ficando deprimida MESMO!!! Ai, me passa meu Citalopran...

Mas, enfim, pensando nisso tudo, reforço conceitos pessoais que tenho para minha vida. Viver, viver intensamente. Todos os dias!!!

"cada dia como se fosse o último" !!

E nesta mesma linha, posto outro texto sobre filhos, bem legal, sobre o que podemos fazer por eles (ou não) ...


AOS NOSSOS FILHOS....

Eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la por você.

Eu posso mostrar-lhe caminhos, mas não posso estar neles para liderar você.

Eu posso levá-lo à igreja mas não posso fazer com que tenha fé.

Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado, 
mas não posso sempre decidir por você.

Eu posso lhe comprar roupas bonitas, mas não posso fazê-lo bonito por dentro.

Eu posso lhe dar conselho, mas não posso segui-lo por você.

Eu posso lhe dar amor, mas não posso impô-lo a você.

Eu posso ensiná-lo a compartilhar mas não posso fazê-lo generoso.

Eu posso ensinar-lhe o respeito, mas não posso forçá-lo a ser respeitoso.

Eu posso aconselhá-lo sobre amigos, mas não posso escolhê-los por você.

Eu posso alertá-lo sobre sexo seguro, mas não posso mantê-lo puro.

Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas, mas não posso dizer "NÃO" por você.

Eu posso falar-lhe sobre o sucesso, mas não posso alcançá-lo por você.

Eu posso ensiná-lo sobre a gentileza, mas não posso forçá-lo a ser gentil.

Eu posso orar por você, mas não posso impor-lhe Deus.

Eu posso falar-lhe da vida, mas não posso dar-lhe vida eterna.

Eu posso dar-lhe amor incondicional por toda a minha existência.
... e isso eu farei...
(Autor desconhecido)


13 de setembro de 2009

desabafo

Não sei se perceberam, mas existe uma questão muto "incomodativa" pairando no ar.... É, meu peso... Não dá mais pra fazer de conta que não tô percebendo, até porque as roupas não me deixam!!!
Assim, pra quem não me conhece deixa eu lhes contar um pouco desta minha saga: até os 24 anos eu pesava exatos 50 Kg (uiiiii....) distribuidos pelos meus 1,60 (os mesmos de hoje... é, infelizmente não cresci mais!) Desta forma, era o que se pode chamar de MAGRA. Minha infância/adolescência foi marcada pela tentativa de engordar "enlouquecidamente", uma vez que não suportava os termos "pejorativos" que me eram atribuidos (seca, Olívia Palito, etc.) Veja a ironia do destino. Hoje, me encontro nesta lamúria porque preciso, DESESPERADAMENTE, emagrecer.
Bem, com 24 anos engravidei de meu primeiro filho, hoje com 16 anos (ah, façam vcs as contas..). E engordei, gente, COMO engordei! Tipo assim: 28 KG. Tá bom pra vcs??? Mas, tudo bem, emagreci. Sim, TODOS os 28Kg!!! Dieta, academia, dieta, passar fome, dieta.... E os anos foram passando.... Cheguei a pesar 55 Kg, meu peso ideal. De 10 anos pra cá, fui engordando, engordando, engordando....... Algo como um 1,5 kg por ano, se é que vcs me entendem. Há 5 anos tive minha segunda gestação, engordei 15 kg, legal. Sim, legal se eu já não estivesse com 5 kg acima do peso... Ganhei a menina e, desde então, sou praticamente a "sanfona do Borguetinho"... Engorda, emagrece, engorda, engorda, emagrece, engorda..hehehe.. É, vai rindo!!!
Li no blog "sonho:ser magra" : preciso fazer uma redução de cérebro e achei o máximo... É isso, esta é a solução. Sim, porque definitivamente, não consigo me motivar.
Depois da segunda gestação, desenvolvi hipotireoidismo(tireoidite de Hashimoto), faço acompanhamento com endócrino, psicoterapia, tomo ansiolítico e antidepressivo, e, pior, ainda sou uma profissional da saúde, ou seja, totalmente ciente dos "malefícios da obesidade".
E atividade física, então, praticamente um castigo a estas alturas do campeonato. Não, não e não. Não consigo levantar a bunda da cadeira e caminhar na praça, que seja (uma quadra de casa).
Cara, isto vai me matar. Tem dias que me dá uma crise compulsiva(e uma crise de descaramento total, também) e ninguém me segura... mando ver no chocolate, na rapadurinha, nos biscoitos...tá, ninguém tenta mesmo... não que eu queira culpar alguém pelo meu excesso de peso, mas a parceria é um fator motivacional importante, não concordam?
A verdade, a grande verdade, é que preciso dar um jeito nesta situação, URGENTE! Ou seja, é imprescindível que se estabeleça uma meta quanto a esta questão (tenho outras pendentes, mas isto é assunto pra outra hora...). Sim, e como se diz, em liderança gerencial, jamais perder o foco!!!
Esta semana vou fazer uma lista de determinações para o próximo semestre, e vou tentar seguir.
Ih, acho que não tô legal... Deu pra perceber???
Assim sendo, vou parando por hoje.
Estou tentando ser mais assídua com meu blog. Sei lá se alguém o lê, mas é quase como escrever em um diário, sabe?
se alguém quiser comentar, fique à vontade...

beijocas

23 de agosto de 2009

retomando...

sei que ando meio sumida...mas, acho que agora vou conseguir um pouquinho mais de tempo, considerando que o Influenza H1N1 nos deu uma trégua... São Pedro mantenha este clima assim...sem muito frio, sem umidade...

27 de junho de 2009


O soninho chegou.... sequela do plantão de ontem! gostaria de postar mais algumas coisas... mas... não vai rolar!!! Morfeu me chama!!! bye

25 de junho de 2009

Em momentos de divagação, me pego a pensar em coisas que, definitivamente, me desagradam nesta vida... Tento não absorver todas as coisas para mim (pois nem tudo é realmente meu!!!). No entanto, entro num delírio, às vezes doentio, quando me pego a pensar na dificuldade que é entendermos as pessoas, conviver com elas...