26 de novembro de 2010

Ontem acordei (ao meio-dia,  saída de plantão...)decidida a dar um passo diferente e, quem sabe, decisivo na minha vida. E dei...
Apesar da minha suposta estabilidade emocional/familiar/profissional, há anos tenho uma inquietação interior que me consome.
Uma história familiar de dor e sofrimento, de opressão e omissão, de vulnerabilidade e sofrimento, de abusos e violência.
Com um histórico de depressão, tenho travado uma luta árdua contra a insanidade nos últimos 15 anos.
Estruturei uma família minha, tive filhos, estudei, me estabilizei profissional e financeiramente. Mas não aprendi a administrar minhas dores e sofrimentos, minhas expectativas e minhas frustrações. 
Adoeci. Nem sei quando. Hoje, tenho uma alma doente. 
Me falta amor-próprio, auto-estima. Me sobra dor, auto-rejeição e muita pena de mim mesma. 
Me assusto, tenho medo, sou insegura, sofro, choro demais.
Me puno. Consigo acabar com o melhor de mim.
Me engano com supostas compensações. Sou compulsiva. Hoje eu sei. 
Quando o gatilho dispara, a insanidade me consome.
Mas é preciso (necessário) encarar a vida de frente, os problemas com coragem.
Amor, alegria, compaixão.
Perseverança, otimismo, fé.
Por hoje, eu vou me manter.
Só por hoje!

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